Minimercados são estabelecimentos de pequeno porte com pouca variedade de itens, vendem alimentos e produtos de primeira necessidade, geralmente localizados em bairros com grande fluxo de pessoas. Uma característica deste negócio é possibilitar a utilização de imóveis menores, com estoques reduzidos, em relação aos supermercados. Oferece produtos com reposição mais rápida, atendendo as pessoas que necessitam de pequenas compras e que buscam opções mais próximas da sua residência.
Minimercados também são também conhecidos como lojas de vizinhança e estão relacionados à proximidade, atendendo às características regionais e aos bairros mais distantes dos grandes centros de consumo.
O auto-serviço, em que o cliente manuseia o produto, verifica a data de validade e conhece o preço antes da decisão de compra é uma variável que deve ser considerada nesse tipo de negócio.
Conceitualmente os minimercados são classificados desta forma pois possuem até quatro check outs, ou seja, de um a quatro caixas de atendimento, conforme indica o Estudo Setorial Minimercados, da série Estudos Mercadológicos, edição de novembro/2013, do SEBRAE.
Diferente das grandes redes, que são dependentes da cultura desenvolvida em seus países de origem ou do planejamento dos diretores, que muitas vezes não conhecem in loco a região geográfica onde será instalada a nova megaloja, o minimercado geralmente inicia com menos variedade, para atender um bairro, setor ou quadra carente de itens de primeira necessidade como perecíveis, buscando atendimento próximo, rápido e sem filas, mesmo que isto represente pagar um pouco mais por esta comodidade.
Após entender do que se trata este negócio, o empreendedor precisa analisar o que pode ser comercializado, observando nos arredores o comércio varejista e até perguntando às pessoas que moram na região, pois estes sim serão os clientes frequentadores do minimercado.